sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal - XII

Porque se veste o Pai Natal de vermelho e branco?


Ao contrário do que possa parecer, esta é uma tradição muito recente.
Antigamente, o Pai Natal era vestido das formas mais variadas. Ou usava fatos com cores muito garridas ou aparecia vestido de couro e de peles. Na cabeça era habitual ver-se uma coroa de azevinho, um barrete ou um chapéu em forma de cone. Mas a sua figura nunca foi representada de uma forma muito caraterística que o tornasse inconfundível. 
Em 1931, nas sua campanha publicitária de inverno, a Coca-Cola decidiu utilizar a figura de São Nicolau com uma roupa especial para promover a sua bebida. Foi contratado um artista americano para representar o bondoso bispo, ao qual vestiram um fato vermelho, de calças e túnica e, na cabeça, foi colocado um barrete também vermelho, debruado a pele branca e com um pompom na ponta.
Foram escolhidas estas duas cores porque eram as mesmas com que a Coca-Cola era vendida. Assim, este novo Pai Natal, com ar carinhoso e prazenteiro, aparecia com uma garrafa de Coca-Cola na mão, fazendo esquecer a anterior figura do Pai Natal, às vezes com um ar pouco limpo, com uma garrafa de vinho na mão e cambaleando de festa em festa.
Esta campanha passou por todo o mundo e alcançou grande sucesso, tornando a figura do Pai Natal, vestido de vermelho e branco, com uma longa barba e ar simpático, numa figura caraterística como a conhecemos hoje.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal - XI

Quem foi São Nicolau?


Nicolau foi um bondoso bispo que nasceu em 280 d.C. na cidade de Myra, na Turquia, e morreu a 6 de dezembro de 345, na mesma cidade. O seu corpo foi, mais tarde, levado para Bari, na Itália, onde todos os anos, a 9 de maio, lhe é dedicado um festival.
Nicolau salvou muita gente da fome e teve sempre um carinho muito especial pelas crianças, o que o levou a fundar um orfanato.
Chegou a ser aprisionado pelo Império Romano, no tempo das perseguições dos cristãos, sendo mais tarde libertado pelo imperador Constantino, que se converteu ao cristianismo.
Nicolau foi ainda o pretetor dos marinheiros, ladrões e mendigos. Os marinheiros de Bari trouxeram os seus restos mortais de Myra para a sua cidade para que ficasse protegido dos invasores.
A Holanda foi o país que mais o festejou, pois consta que foram barcos holandeses que levaram as primeiras notícias dele para o norte da europa. O seu nome em holandês era Sinter Klaas.

Quando a sua fama chegou à América, a pronúncia do seu nome foi americanizada para Santa Claus. Nessa altura a sua popularidade já percorria o mundo. As crianças pediam-lhe presentes com antecedência, para que ele os pudesse entregar na véspera de Natal e a sua figura elegante passou a ser representada como um homem gorducho, bem disposto e generoso.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal X

Meias e sapatos


Pensa-se que a tradição de pendurar meias ou colocar o sapatinho na chaminé terá vindo de Amsterdão, cidade onde as crianças tinham o costume de deixar os sapatos à porta, na véspera do dia de São Nicolau, para que este os enchesse de presentes.
Conta-se que São Nicolau teve conhecimento de que três raparigas pobres, em idade de casar, não o podiam fazer por não terem dinheiro. Então, durante a noite para não ser visto, atirou moedas de oiro pela chaminé das raparigas, as quais foram cair dentro das meias que elas tinham posto a secar junto do fogo.
Daí surgiu a tradição de se colocar a meia ou o sapatinho na chaminé, para que na manhã do dia de Natal neles fossem encontrados os presentes.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Tradições e Lendas de Natal IX

A Missa da Meia-noite (Missa do Galo)


Conta a tradição que a Missa da Meia-noite recebeu o nome de Missa do Galo nos países do sul da europa, nomeadamente em Portugal e Espanha, porque na noite em que Jesus nasceu um galo cantou exatamente à meia-noite e essa foi a única vez.
Por outro lado, a missa pode ter recebido esse nome porque as pessoas regressavam a suas casas, depois da missa, e já era madrugada, hora dos galos cantarem.
Esta missa ter-se-á iniciado por volta do ano 400.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal VIII

Sinos e campainhas

 

Antigamente pensava-se que o barulho das campainhas e dos sinos afastava os maus espíritos. Parte desse ritual manteve-se, embora o sentido tenha mudado. 

O repicar dos sinos nas festas religiosas, no Natal por exemplo, significa alegria, neste caso, do nascimento de Jesus.

Os sinos também tocam para chamar as pessoas a reunirem-se e no Natal é para festejarem e louvarem Jesus.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal VII

O presépio

Foi S. Francisco de Assis, no início do século XIII, quem criou o primeiro presépio vivo, tal como a Bíblia descreve a Natividade, com pessoas e animais.
Esta representação foi-se espalhando e em breve tornou-se popular em todo o mundo cristão também com figuras esculpidas, algumas de cariz mais popular e outras mais rebuscadas.

Decorações de Natal com materiais reutilizados e reciclados

A propósito do Natal e da comemoração do nascimento de Jesus temos hábitos muitos especiais. Assim, decoramos as nossas casas, reunimos a família, fazemos refeições em conjunto e damos prendas aos que nos são mais próximos. 
Mas nem tudo o que fazemos, sobretudo para decorar as nossas casas, tem que custar dinheiro ou, pelo menos, ser caro. Basta aproveitar algumas das coisas que habitualmente deitamos fora, ter um pouco de criatividade e deitar mãos à obra.
Foi esse o desafio feito aos alunos e encarregados de educação das escolas do 1º ciclo do nosso Agrupamento e o resultado superou todas as expetativas quer pela quantidade quer pela qualidade.
Poucos dias após o desafio ter sido lançado começaram a chegar peças muito criativas. A grande maioria delas foram levadas para a Biblioteca da Escola Professor Reynaldo dos Santos, onde foi realizada uma exposição do conjunto das peças produzidas nas duas escolas do 1º ciclo. Estão todos de parabéns e muito obrigado pela vossa participação nesta mostra.
Aqui fica o registo fotográfico das peças e da exposição.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal VI

O verde e o vermelho: cores de Natal

 

O verde é a cor das verduras que tanta importância têm na decoração. A tradição vem dos primeiros festivais do solstício de inverno (passagem do outono ao inverno, o que implica que a noite passe a diminuir e o dia a aumentar - para os antigos romanos, a vitória do dia sobre a noite, da luz sobre as trevas).
O vermelho parece ter sido adotado por causa do azevinho, arbusto que vive ao longo do inverno e que, mesmo nesta altura do ano, se cobre de bagas vermelhas. Este brotar de vida simboliza Cristo.
É também uma cor quente, símbolo de sentimentos e do coração - sinónimo do Natal.

Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.27. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal V

O Natal desde os romanos até aos nossos dias

 

Através dos séculos o Natal foi sendo festejado e outras vezes não. Mas o paganismo das celebrações foi diminuindo, dando cada vez mais lugar à celebração cristã, apesar de se manterem alguns dos rituais. O protestantismo não gostou da festa e ela chegou por ser abolida em vários países.
Com a revolução industrial em Inglaterra, finais do século XVIII, o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível, para realizar dinheiro e, em consequência, os feriados foram proibidos. Apenas algumas pessoas continuavam a festejar o Natal e só alguns patrões concediam, neste dia, algumas horas livres aos seus empregados. Pelo contrário, na Alemanha, o Natal era muito festejado.
Só quando a Rainha Vitória subiu ao trono, em 1837, e se casou com o Príncipe Alberto, alemão, é que este, trouxe consigo as tradições do seu país e o Natal voltou a ser comemorado com feriado. A família real fez uma árvore de Natal no palácio, os desprotegidos passaram a ser acarinhados e os jornais divulgaram muito esta novidade. Foi assim que o Natal voltou a ser muito vivido em Inglaterra e a influenciar os países vizinhos.

Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.20-23.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal IV

Natal a 25 de dezembro

 

As culturas antigas celebravam o solstício de inverno (momento da passagem do outono para o inverno), que pensavam acontecer a 25 de dezembro, com o fim de fazerem as pazes com o Sol para que este surgisse de novo, trazendo um inverno mais suave. Após o solstício, a parte luminosa do dia começa a crescer e a parte escura a diminuir. Isto significava a vitória da luz (bem) sobre a escuridão (mal) e também a alegria e a esperança de boas colheitas.
Alguns festejos levaram a que o dia 25 de dezembro se tornasse tão importante. Um deles foram as Saturninas Romanas que celebravam o triunfo de Saturno sobre Júpiter. Saturno significava a idade dourada de Roma e era associado ao Sol. Nestas festas ninguém trabalhava, acendiam-se velas e faziam-se fogueiras. Outro ritual era a oferta de presentes para fazer as pazes com a deusa das colheitas. Todas estas festas acabavam com grandes bebedeiras e os primeiros cristãos não gostavam delas. Uma terceira festa e a maior de todas do tempo romano, era dedicada ao deus Mitra, nascido a 25 de dezembro. O imperador Aureliano declarou este dia o maior feriado de Roma, obrigando todos a celebrarem-no em honra de Mitra, o deus do sol e da sabedoria.
Os cristãos não estavam dispostos a adorar o Sol, pois não o consideravam deus. Pelo contrário, Cristo é que é o sol, a esperança das suas vidas. Assim, em vez de festejarem o Sol, passaram a fazer a festa celebrando o nascimento de Cristo e a festa pagã acabaria, em parte, por ser absorvida pela festa cristã.
Com a invasão do Império Romano pelos povos do norte, no século V, estes conheceram o cristianismo e familiarizaram-se com o Natal. Eles também celebravam o solstício com os seus rituais que, mais tarde, também passaram a fazer parte das festas do Natal.

 Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.17-18.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal III

Ano do nascimento de Jesus

 

O ano do nascimento de Jesus também levanta algumas dúvidas. A estrela que guiou os magos até à gruta de Belém inspirou várias explicações. Há quem pense que fosse um cometa, mas não se conhecem registos de que um cometa tivesse passado pela Terra naquela altura. Outros dizem que no ano 6 ou 7 antes de Cristo, houve um alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno mas, ao que parece, o fenómeno foi observado demasiado tarde para que se considere esse o ano do nascimento de Jesus.
A visita dos magos é comemorada 12 dias depois do Natal, a 6 de janeiro.
Assim, percebemos que nem a altura do ano, nem o próprio ano apontados habitualmente, são historicamente exatos. No entanto, foi surgindo uma tradição ao longo dos séculos, que nos trouxe até ao Natal dos nossos dias e ao modo como hoje celebramos o nascimento de Jesus.

Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.13-14.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Imagens contra a corrupção

A turma do 4º ano da Escola nº 4 - Bairro do Paraíso - participou no concurso "Imagens contra a corrupção" promovido pelo Conselho de Prevenção da Corrupção com a colaboração do Plano Nacional de Leitura. Assim, além a pesquisa efetuada sobre a corrupção e as diversas formas de se manifestar, os alunos com a colaboração da sua professora - Elisabete Rainho -, elaboraram o seguinte cartaz que foi submetido ao concurso.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Tradições e lendas de Natal II

A época do nascimento


Contam-nos os Evangelhos segundo S. Lucas e S. Mateus, que os pastores foram avisados por anjos e, apressados, foram procurar o menino que tinha nascido, encontrando-O com Maria e José. Ao vê-Lo, divulgaram aquilo que acerca de Jesus lhes foi dito.
Estes relatos fazem-nos pensar que Jesus não teria nascido no inverno, mas sim na primavera ou no verão. É difícil imaginar que os pastores estivessem nos montes com o rigor do inverno, guardando os seus rebanhos.
Por outro lado, se foi na altura em que Jesus nasceu que José se recenseou em Belém, isso leva-nos a imaginar que as pessoas não teriam de deixar o seu trabalho nas terras, em plena altura de tarefas agrícolas, para se deslocarem aos locais onde deveriam inscrever-se.
Do mesmo modo, não é de crer que o censo fosse marcado em pleno inverno. Estas conjeturas levam-nos a pensar que a época escolhida teria sido, talvez, o outono.

Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.12-13.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Trabalhos de oferta à escritora Maria Isabel Loureiro

Quando a escritora Maria Isabel Loureiro se deslocou às nossas bibliotecas escolares para falar do seu livro "João e o pardalito de bico amarelo", recebeu dos alunos alunos algumas prendas produzidas por eles próprios: desenhos relacionados com passagens do livro e acrósticos realizados a partir de letras do seu nome. Durante a sessão foram ainda realizadas muitas perguntas que os alunos prepararam previamente com os seus professores e professoras.
Aqui se apresentam algumas fotos dos trabalhos:




Tradições e lendas de Natal - I

A história do Natal


O Natal como é celebrado - árvore de Natal, presépio, enfeites, presentes e família reunida à volta da mesa - levou séculos a progredir. Pode dizer-se que começou a ser assim festejado em meados do séc. XIX.
Sabe-se, no entanto, que o primeiro Natal começou a ser celebrado nas vésperas do nascimento de Jesus quando, segundo a Bíblia, os anjos anunciaram a sua chegada. O Imperador Augusto, nessa altura, ordenou o recenseamento de toda a população do Império Romano para efeito de impostos, tendo cada um de inscrever-se na sua cidade.
Refere-nos o Novo Testamento que, tendo José partido de Nazaré para Belém, para se recensear, com ele levou Maria que estava para ser mãe. Durante a viagem, tendo chegado a hora de Maria dar à luz e não encontrando lugar na estalagem, tiveram de pernoitar numa gruta. Aí, na região da Judeia e no tempo do rei Herodes, foi o local do nascimento de Jesus.

Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.11.

Visita da escritora Maria Isabel Loureiro

No passado dia 3 de dezembro, a escritora Maria Isabel Loureiro deslocou-se às duas escolas do 1º ciclo do Agrupamento Prof. Reynaldo dos Santos, para falar do seu livro João e o pardalito de bico amarelo às turmas do 3º e 4º anos.
O livro trata da problemática do abate de pinheiros para confeção da árvore de Natal.
Ambas as sessões foram muito animadas com perguntas e respostas e muitos alunos e docentes adquiriram o livro, que foi autografado pela autora.
Dois dois eventos ficam as fotos como testemunho.